Esta semana fui surpreendido com a prisão de um flanelinha em Recife. Acusado de EXTORSÃO terminou preso.
Essa prática ocorre há muito tempo e precisa ser combatida. Há um verdadeiro loteamento das áreas públicas destinadas a estacionamento livre, em trechos de Zona Azul e até mesmo em estacionamentos de prédios comerciais.
Essas pessoas ameaçam àqueles que não aceita essa extorsão. São criminosos que utilizam o discurso do desemprego para justificarem uma atividade que é condenada por boa parte da população.
O outro lado da moeda é o fato de que vários motoristas "alimentam" essa atuação, deixando a chave com os flanelinhas que "guardam" lugares para alguns "clientes".
O Poder Público precisa AGIR. Não dá para continuar esse jogo de empurra-empurra quanto a essa questão.
No início do ano passado eu já citava aqui esse problema na postagem http://transitosaudavel.blogspot.com/2010/02/flanelinhas-cancer-no-transito.html
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
POR QUE OS TÁXIS SÃO MUNICIPAIS ???
Vendo a agenda da Assembléia Legislativa de Pernambuco vi que hoje tem uma audiência pública com um debate sobre a situação dos táxis da região metropolitana do Recife. Infelizmente não vou poder ir, mas não me contive em expressar minhas impressões sobre esse, por vezes, conflituoso assunto.
Então, voltando ao título deste texto, a resposta é relativamente simples. A gestão dos sistemas de transportes (ônibus, táxis, fretamento, turismo, etc) cabe aos municípios, através de seus órgãos gestores. Até então, é facilmente compreensível essa necessidade de gestão local, pois vivemos num país onde há um pacto federativo, acordo no qual a União, estados e municípios têm funções, direitos e deveres estabelecidos.
Outra justificativa para os táxis serem municipais está ligada à RESPONSABILIDADE pela delegação de autorizações, permissões ou concessões a entes ou pessoas que operam essa modalidade de transporte. Infelizmente esses instrumentos de delegação, contrariamente à legislação que estabelece a necessidade de LICITAÇÃO para a prestação do serviço, são objeto de BARGANHAS por prefeitos e gestores municipais que "doam" as vulgarmente conhecidas "praças de táxi", muitas vezes em número excessivamente superior à capacidade de operação no seu município. Daí, por falta de rentabilidade no município de origem, buscam "novos mercados" em outros locais, notadamente em municípios pólo, prejudicando os operadores desses locais. Tal fato ocorre também com o "TRANSPORTE ALTERNATIVO".
Porém, notadamente nas regiões metropolitanas, ocorre uma situação que requer uma nova visão da parte de gestores e da própria sociedade. Nessas concentrações de municípios, assim como para o transporte por ônibus, há uma demanda de deslocamentos INTERMUNICIPAIS. Esses deslocamentos ficam, então, inviabilizados, seja operacionalmente ou do ponto de vista econômico/financeiro pois ficam mais ONEROSOS para os usuários.
Então, o ideal é que esse e outros tipos de serviços pudessem ser planejados de forma conjunta, talvez utilizando-se das ferramentas que a recente legislação que trata da possibilidade dos CONSÓRCIOS entre os municípios podem trazer. Faria-se o estudo das necessidades de deslocamentos locais e intermunicipais metropolitanos e também estaduais.
Resta saber se os PREFEITOS teriam desprendimento e visão de coletividade para mudar esse paradigma, necessário para um melhor e mais racional atendimento à população dos serviços públicos, no caso em tela o de transporte.
Então, voltando ao título deste texto, a resposta é relativamente simples. A gestão dos sistemas de transportes (ônibus, táxis, fretamento, turismo, etc) cabe aos municípios, através de seus órgãos gestores. Até então, é facilmente compreensível essa necessidade de gestão local, pois vivemos num país onde há um pacto federativo, acordo no qual a União, estados e municípios têm funções, direitos e deveres estabelecidos.
Outra justificativa para os táxis serem municipais está ligada à RESPONSABILIDADE pela delegação de autorizações, permissões ou concessões a entes ou pessoas que operam essa modalidade de transporte. Infelizmente esses instrumentos de delegação, contrariamente à legislação que estabelece a necessidade de LICITAÇÃO para a prestação do serviço, são objeto de BARGANHAS por prefeitos e gestores municipais que "doam" as vulgarmente conhecidas "praças de táxi", muitas vezes em número excessivamente superior à capacidade de operação no seu município. Daí, por falta de rentabilidade no município de origem, buscam "novos mercados" em outros locais, notadamente em municípios pólo, prejudicando os operadores desses locais. Tal fato ocorre também com o "TRANSPORTE ALTERNATIVO".
Porém, notadamente nas regiões metropolitanas, ocorre uma situação que requer uma nova visão da parte de gestores e da própria sociedade. Nessas concentrações de municípios, assim como para o transporte por ônibus, há uma demanda de deslocamentos INTERMUNICIPAIS. Esses deslocamentos ficam, então, inviabilizados, seja operacionalmente ou do ponto de vista econômico/financeiro pois ficam mais ONEROSOS para os usuários.
Então, o ideal é que esse e outros tipos de serviços pudessem ser planejados de forma conjunta, talvez utilizando-se das ferramentas que a recente legislação que trata da possibilidade dos CONSÓRCIOS entre os municípios podem trazer. Faria-se o estudo das necessidades de deslocamentos locais e intermunicipais metropolitanos e também estaduais.
Resta saber se os PREFEITOS teriam desprendimento e visão de coletividade para mudar esse paradigma, necessário para um melhor e mais racional atendimento à população dos serviços públicos, no caso em tela o de transporte.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
EXISTE INDÚSTRIA DE MULTAS???
Sem mais delongas, NÃO EXISTE.
Eu ouço, leio e vejo esse jargão por todo lado. Amigos, imprensa (boa parte dela!!!), desconhecidos na rua, enfim, todos insistem que há uma conspiração contra os incautos motoristas, eternas vítimas de malvados agentes de trânsito.
Precisamos deixar de ser FICTÍCIOS!!!
Pode até ser que existam condutas da parte de órgãos gestores e seus agentes as quais podemos condenar, apenas do ponto de vista de não serem voltadas à educação da população, mas apenas com objetivo de punição.
Pode até ser que exista MÁ conduta por agentes de trânsito. Afinal, como em qualquer profissão, existem bons e maus profissionais.
NÃO EXISTE indústria de multas. O que ocorre é que NÓS somos impelidos, por diversas razões, a sermos INFRATORES de trânsito.
Estacionamos em local proibido; usamos celular enquanto conduzimos um veículo; fazemos fila dupla na porta de escolas e em outros locais; avançamos em cruzamentos com semáforo em vermelho; fechamos esses mesmos cruzamentos, atrapalhando o fluxo transversal; ocupamos vagas (por "um minutinho"!!!) de idosos e deficientes em estacionamentos; andamos por faixas exclusivas de transporte público; dirigimos alcoolizados; atropelamos e matamos pedestres...Acho que já tá bom por aí, né?
Aí, depois de fazermos tudo isso, ainda quando somos abordados por agentes de trânsito, ainda somos CORRUPTORES!!! Pois se existem (alguns) agentes corruptos, quem paga, também o é.
Mesmo que um agente esteja escondido numa esquina ao invés de estar ostensivamente colocado num cruzamento, ainda assim, aquele que for multado, repito, mesmo numa atitude não educativa, apenas punitiva, estará sendo punido por uma INFRAÇÃO COMETIDA.
Portanto, pensemos nas nossas atitudes no trânsito. Precisamos estabelecer a cultura do cumprimento às normas de trânsito, necessárias para segurança de todos, conduzindo com mais fraternidade, não utilizando o veículo como arma ou ferramenta para descontar nossos problemas.
DEPENDE DE NÓS!!!
Eu ouço, leio e vejo esse jargão por todo lado. Amigos, imprensa (boa parte dela!!!), desconhecidos na rua, enfim, todos insistem que há uma conspiração contra os incautos motoristas, eternas vítimas de malvados agentes de trânsito.
Precisamos deixar de ser FICTÍCIOS!!!
Pode até ser que existam condutas da parte de órgãos gestores e seus agentes as quais podemos condenar, apenas do ponto de vista de não serem voltadas à educação da população, mas apenas com objetivo de punição.
Pode até ser que exista MÁ conduta por agentes de trânsito. Afinal, como em qualquer profissão, existem bons e maus profissionais.
NÃO EXISTE indústria de multas. O que ocorre é que NÓS somos impelidos, por diversas razões, a sermos INFRATORES de trânsito.
Estacionamos em local proibido; usamos celular enquanto conduzimos um veículo; fazemos fila dupla na porta de escolas e em outros locais; avançamos em cruzamentos com semáforo em vermelho; fechamos esses mesmos cruzamentos, atrapalhando o fluxo transversal; ocupamos vagas (por "um minutinho"!!!) de idosos e deficientes em estacionamentos; andamos por faixas exclusivas de transporte público; dirigimos alcoolizados; atropelamos e matamos pedestres...Acho que já tá bom por aí, né?
Aí, depois de fazermos tudo isso, ainda quando somos abordados por agentes de trânsito, ainda somos CORRUPTORES!!! Pois se existem (alguns) agentes corruptos, quem paga, também o é.
Mesmo que um agente esteja escondido numa esquina ao invés de estar ostensivamente colocado num cruzamento, ainda assim, aquele que for multado, repito, mesmo numa atitude não educativa, apenas punitiva, estará sendo punido por uma INFRAÇÃO COMETIDA.
Portanto, pensemos nas nossas atitudes no trânsito. Precisamos estabelecer a cultura do cumprimento às normas de trânsito, necessárias para segurança de todos, conduzindo com mais fraternidade, não utilizando o veículo como arma ou ferramenta para descontar nossos problemas.
DEPENDE DE NÓS!!!
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