quarta-feira, 21 de maio de 2014

ATÉ QUANDO TEREMOS "LATAS VELHAS"?

As facilidades para aquisição de veículos, novos e semi-usados, vem gradualmente melhorando a qualidade da frota de veículos do País. Porém, nas cidades do interior e até mesmo nas capitais ainda se observa a circulação de veículos sem a mínima condição de utilização.

São veículos velhos, sem manutenção e representam um perigo eminente de acidentes. Deveriam, portanto ser objeto de fiscalização e, o que é mais importante, recolhimento por falta de segurança. Apesar das ações dos órgãos estaduais de trânsito, é razoável o número de veículos acima de uma idade adequada.


Em Pernambuco, de acordo com o site do DETRAN, temos a seguinte situação (dados de abril/2014):

  • < 5 anos - 34,29%
  • 5 a 10 anos - 25,24%
  • 10 a 15 anos - 11,97%
  • 15 a 20 anos - 9,07 %
  • 20 a 25 anos - 4,86%
  • 25 a 30 anos - 4,72%
  • 30 a 35 anos - 4,4%
  • 35 a 40 anos 3,84%
  • > 40 anos - 1,61%

Se considerarmos o somatório de veículos acima de 15 anos, tem-se um percentual de 28,50%. Um universo bastante considerável, e que reforça os questionamentos em relação à frota de veículos. O veículo da foto, por exemplo, é de 1993, portanto vinte e um anos. A foto foi tirada na Av. Caxangá, esta semana.

Fiscalizar veículos nessas condições é fundamental para melhorar a segurança no trânsito nas vias urbanas.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE SEM VÍTIMA???

Hoje está chovendo bastante na Região Metropolitana do Recife. Os condutores de veículos devem ficar mais atentos, pois a probabilidade de acidentes é grande em dias de chuva. Mas independente de chuva, uma situação que é observada com grande frequência, em casos de acidentes, é a obstrução do trânsito pelos veículos envolvidos.
Foto divulgada pelo twitter @jctransito

O CTB - Código de Trânsito Brasileiro prevê, tacitamente, que em caso de acidente SEM vítimas, os condutores envolvidos tem a OBRIGAÇÃO DE RETIRAR os veículos para não prejudicar a circulação. Transcrevo a seguir o artigo do CTB que mostra essa obrigação.

"Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito:
Infração - média;
Penalidade - multa."

Pois é. DÁ MULTA!!! 

Ou  deveria dar, se os órgãos de trânsito dessem atenção a essa importante medida. Muitas vezes uma situação simples, até de baixo prejuízo material, gera muitos transtornos, com a obstrução de uma ou mais faixas de circulação. Faz-se necessário que essa questão seja devidamente divulgada, como parte do trabalho de educação de trânsito. Vale salientar, porém, que ninguém poderá alegar desconhecimento da lei. Tá na lei, tem que se cumprir.

A dúvida das pessoas envolvidas se dá pela exigência, da parte das seguradoras de veículos, da apresentação de um Boletim de Ocorrência. Os agentes de trânsito, no caso de acidentes sem vítimas, não definem culpa. Esse boletim é apenas a coleta dos depoimentos dos envolvidos, dos dados dos veículos e demais informações, como localização, pontos de referência, etc.

Caso não haja acordo entre os envolvidos, a sugestão é o registro em uma delegacia, para o encaminhamento ao Poder Judiciário, o qual irá mediar o conflito através de audiências em juizado específico.

Quando houver vítimas, deve-se acionar os órgãos de trânsito e de socorro. O detalhamento para esses casos farei em outra postagem.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

EDUCAÇÃO PARA CICLISTAS JÁ!!!

Esta semana o Governo do Estado lançou o Plano Diretor Cicloviário, divulgado pela da Secretaria das Cidades.
Foto: divulgação Secretaria das Cidades

Serão 590 (quinhentos e noventa) km de ciclofaixas nos próximos 10 (dez) anos. A ideia é interligar terminais rodoviários e metroviários, além das futuras estações fluviais, promovendo a integração intermodal, tendo como base esse importante meio de transporte, o qual tem tido considerável aumento de sua utilização.

Além das rotas que serão criadas, serão implantados cerca de 60 (sessenta) bicicletários, tão reclamados pelos usuários das "bikes".

Tudo isso é muito importante. Grandes capitais da Europa têm na bicicleta um dos seus mais importantes modos de transporte. Com prioridade e toda uma política voltada para proporcionar a prioridade no espaço urbano.

Em Recife a cultura da utilização da bicicleta vem aumentando. Vejo isso no meu prédio, por exemplo, onde alguns moradores saem todas as manhãs para os seus destinos, cada qual com a sua "magrela". Vê-se isso nas ruas, com um aumento considerável desse modo de transporte.

Até mesmo a utilização das bicicletas como esporte e lazer vem aumentando, com ações e medidas para facilitar esse uso. Destaque-se o programa de rotas cicloviárias aos domingos e feriados, implantado pela Prefeitura do Recife.

Porém, essa situação trás a necessidade de se buscar uma forma de EDUCAR os ciclistas, novos e antigos, pois os mesmos estão dividindo espaço com veículos e pedestres e muitos não conhecem a legislação de trânsito. Além do fato de nossos motoristas não respeitarem motociclistas e ciclistas, algo precisa ser feito para que esse aumento da utilização de bicicletas não venha com um aumento de acidentes de trânsito.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

AVENIDA CONDE DA BOA VISTA

Hoje, ao levar minha filha num curso localizado na Av. Conde da Boa Vista, Centro do Recife, fui surpreendido por um comentário, ao meu ver, inesperado, mas que me levou a pensar sobre o seu teor.

Minha filha, talvez na inocência dos seus oito anos, ou ainda, por se tratar de um local que não faz parte da sua rotina, disse que a avenida citada era muito bonita.


Ao pensar em escrever sobre isso, perguntei o motivo dela achar essa avenida, sempre tão questionada na mídia e por várias pessoas com quem já conversei, "bonita". Prontamente minha filha respondeu que era porque era "grande" e "tinha muita gente".

Bom, talvez aí esteja uma das grande vocações dessa importante via que liga o Derby ao Centro do Recife. Seu comércio, sempre bastante movimentado, independente dos shoppings na cidade, os colégios e cursos, ao longo da história sempre presentes e um importante corredor de transporte, que provavelmente após a Copa do Mundo, deverá sofrer uma "repaginada", com a melhoria dos equipamentos urbanos lá existentes, tudo isso mostra a necessidade de se dar atenção às calçadas quanto aos aspectos de qualidade do piso (que estão bem melhores, que num passado recente), presença de comércio ambulante que diminui o espaço para circulação, utilização adequada por comerciantes formais e equipamentos públicos.

TARIFA ÚNICA: AVALIAÇÃO, DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Tarifa Única no Sistema de Transporte Coletivo da Região Metropolitana do Recife - RMR. Embora seja um tema local é um assunto que é pauta e...