domingo, 18 de setembro de 2011
SEMANA NACIONAL DE TRÂNSITO 2011
O Código de Trânsito Brasileiro, em seu artigo 326, estabelece que a Semana Nacional de Trânsito será comemorada anualmente no período compreendido entre 18 e 25 de setembro. Este ano ficou estabelecido que o tema é Década Mundial de Ações Para a Segurança do Trânsito - 2011/2020: Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas. Esse tema decorre da inserção do Brasil no programa que foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas - ONU, que definiu o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito a fim de estimular esforços em todo o mundo para conter e reverter a tendência crescente de fatalidades e ferimentos graves em acidentes no trânsito no planeta. Aqui no Estado a programação da Semana Nacional do Trânsito é a seguinte: Blitze educativas – nos dias 20, 21 e 22 (terça, quarta e quinta-feira) Palestra - 20, às 9h, na Escola Pública de Trânsito, na sede do Detran - Apresentação da pesquisa “Consumo de Álcool e os acidentes de trânsito”, Painel da Memória e Caixa da década de Trânsito - 23/09 – às 9h VII Seminário de Educação de Trânsito, 23/09, às 9h30 XI Feira de Educação de Trânsito – 23 a 25 de setembro, de 12h às 18h Dias 25/09 – Passeio Ciclístico BPTran/ DETRAN, às 8h Roteiro: Quartel do Comando Geral; Palácio do Campo das Princesas, Teatro de Santa Isabel, Tribunal de Justiça de Pernambuco, Assembleia Legislativa de Pernambuco, Casa da Cultura, Bairro do Recife. Saída - Quartel do Comando Geral (Derby), às 08h30 e retorno ao mesmo local, às 11h30. Inscrições – 2 kg de alimento não-perecível no Quartel do Derby a partir do dia 19 em horário comercial. Participantes recebem kit com camiseta e material educativo A Semana Nacional do Trânsito é a oportunidade para a Sociedade repensar suas práticas e conduta no Trânsito.
Trânsito Saudável: INDÚSTRIA DE MULTAS???
Trânsito Saudável: INDÚSTRIA DE MULTAS???: Na recente palestra, no Rotary, aconteceu a pergunta que sempre espero nesses eventos: E a indústria de multas? Gosto muito que façam es...
INDÚSTRIA DE MULTAS???
Na recente palestra, no Rotary, aconteceu a pergunta que sempre espero nesses eventos: E a indústria de multas? Gosto muito que façam essa pergunta, pois tenho a oportunidade de "cutucar" os presentes. Eventualmente, eu disse eventualmente, há casos em que alguns agentes "inventam" uma autuação/multa, seja por erro, seja por má intenção. Mas na maioria dos casos todas as multas são decorrentes de uma infração cometida. Isso é fato. Em alguns casos, embora não atenuante para o infrator, o agente que lavrou o auto de infração não teve a postura correta. Por exemplo, escondendo-se atrás de uma árvore ou de um poste, ou com outra ação passiva, o agente está deixando de fazer uma ou duas das três funções básicas de um agente de trânsito, que ao meu ver são três: educador, operador e fiscal. Voltando ao exemplo, o agente não está OPERANDO o trânsito, faltando-lhe uma ação pró-ativa na busca de uma melhor circulação. Deixa também de ser EDUCADOR, por não participar do processo de orientação ao conduto, embora, por vezes seja um tanto complicado conseguir isso. Mas o papel de FISCAL o agente do exemplo estará exercendo. E a autuação, relembrando, é resultado de uma ação de infração do usuário. E aí vem uma série de desculpas, todas invariavelmente não procedentes, ou meramente como forma de jogar a responsabilidade para o agente uma culpa que é do infrator. Quantos de nós não cometem uma série de infrações ao longo de um dia? Alguns podem alegar que os agentes de trânsito são corruptos. Que teve que "dar" 50 reais para um agente "sacana". Mas se esquecem que quem paga também é corrupto. Muitos acham que com o "jeitinho" estão resolvendo o problema. É tão fácil falar de ética. Para os outros, nunca pra si próprio. Na palestra, depois de abordar estas situações, provoquei os presentes para que fizessem uma reflexão sobre sua conduta no trânsito. A responsabilidade é de todos NÓS!!! Façamos a nossa parte, para obtermos, verdadeiramente, um TRÂNSITO SAUDÁVEL.
sábado, 10 de setembro de 2011
CAMINHOS PARA UM TRÂNSITO SAUDÁVEL!!!
No último dia 06 proferi palestra CAMINHOS PARA UM TRÂNSITO SAUDÁVEL aos membros do Rotary Club do Recife - Brum. Na palestra foram abordados aspectos institucionais da gestão de trânsito, alguns problemas e perspectivas de soluções para os mesmos. Gosto muito desse tipo de palestra, pois é uma oportunidade de provocar uma reflexão sobre a NOSSA responsabilidade nas questões do trânsito. A receptividade foi muito boa!!!!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
REGULAMENTAR FLANELINHAS???
O flanelinha que foi preso na semana passada foi solto. Não sou advogado, portanto não posso afirmar se foi legal ou não, primeiro sua prisão, depois a soltura. Mas posso OPINAR.
Lamentável o que parte da sociedade e até mesmo da imprensa fez em relação à esse caso. Quem transgride tem que ser punido. E o que acontece nas nossas vias é um verdadeiro atentado à cidadania, notadamente pela violência que se configura com a ameaça a que somos submetidos.
Aí ressurgem propostas como a de regulamentar os flanelinhas. É uma forma confortável de tratar do problema.
Faço o paralelo com as kombis que rodavam, da mesma forma que os flanelinhas agem, de forma marginal. Muitos à época insistiam que devia regulamentá-los. Mas nas condições que eles "operavam" o transporte "alternativo". Tenho orgulho de dizer que fiz parte daquela grande intervenção que ocorreu na cidade do Recife e sei que a forma de coibir aquilo que víamos na nossa Cidade não foi "regulamentar" segundo o status quo. O que foi feito foi uma intervenção verificando outras possibilidades, inclusive sendo muito mais útil que a concorrência predatória que as tais kombis faziam. Foi criado um Sistema de Transporte Complementar, num formato muito mais racional e até rentável para os atuais operadores.
O que pode ser feito em relação à questão dos flanelinhas é relativamente simples:
1- REVER toda a política de circulação (e proibição de circulação) da cidade, aí inclusas áreas de estacionamento e de carga/descarga;
2- AUMENTAR as áreas de estacionamento rotativo - Zona Azul. Trata-se da forma mais democrática de autorizar a utilização do espaço público;
3- AUMENTAR a rede de vendas de bilhetes de Zona Azul, se possível com a adoção de novas tecnologias;
4- AVALIAR a possibilidade de terceirização do serviço, inclusive da fiscalização. Isso faria com que os agentes de trânsito pudessem atuar na OPERAÇÃO de trânsito, ajudando a obtenção de fluidez nas nossas vias.
5- ESTIMULAR o uso do transporte público, com aumento do atendimento, notadamente no centro, principalmente com linhas circulares.
Ficam as dicas. Obviamente que tudo deveria estar vinculado à um PLANO DE CIRCULAÇÃO na cidade.
REGULAMENTAR FLANELINHAS???
O flanelinha que foi preso na semana passada foi solto. Não sou advogado, portanto não
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
FINALMENTE UMA AÇÃO CONTRA OS FLANELINHAS!!!
Esta semana fui surpreendido com a prisão de um flanelinha em Recife. Acusado de EXTORSÃO terminou preso.
Essa prática ocorre há muito tempo e precisa ser combatida. Há um verdadeiro loteamento das áreas públicas destinadas a estacionamento livre, em trechos de Zona Azul e até mesmo em estacionamentos de prédios comerciais.
Essas pessoas ameaçam àqueles que não aceita essa extorsão. São criminosos que utilizam o discurso do desemprego para justificarem uma atividade que é condenada por boa parte da população.
O outro lado da moeda é o fato de que vários motoristas "alimentam" essa atuação, deixando a chave com os flanelinhas que "guardam" lugares para alguns "clientes".
O Poder Público precisa AGIR. Não dá para continuar esse jogo de empurra-empurra quanto a essa questão.
No início do ano passado eu já citava aqui esse problema na postagem http://transitosaudavel.blogspot.com/2010/02/flanelinhas-cancer-no-transito.html
Essa prática ocorre há muito tempo e precisa ser combatida. Há um verdadeiro loteamento das áreas públicas destinadas a estacionamento livre, em trechos de Zona Azul e até mesmo em estacionamentos de prédios comerciais.
Essas pessoas ameaçam àqueles que não aceita essa extorsão. São criminosos que utilizam o discurso do desemprego para justificarem uma atividade que é condenada por boa parte da população.
O outro lado da moeda é o fato de que vários motoristas "alimentam" essa atuação, deixando a chave com os flanelinhas que "guardam" lugares para alguns "clientes".
O Poder Público precisa AGIR. Não dá para continuar esse jogo de empurra-empurra quanto a essa questão.
No início do ano passado eu já citava aqui esse problema na postagem http://transitosaudavel.blogspot.com/2010/02/flanelinhas-cancer-no-transito.html
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
POR QUE OS TÁXIS SÃO MUNICIPAIS ???
Vendo a agenda da Assembléia Legislativa de Pernambuco vi que hoje tem uma audiência pública com um debate sobre a situação dos táxis da região metropolitana do Recife. Infelizmente não vou poder ir, mas não me contive em expressar minhas impressões sobre esse, por vezes, conflituoso assunto.
Então, voltando ao título deste texto, a resposta é relativamente simples. A gestão dos sistemas de transportes (ônibus, táxis, fretamento, turismo, etc) cabe aos municípios, através de seus órgãos gestores. Até então, é facilmente compreensível essa necessidade de gestão local, pois vivemos num país onde há um pacto federativo, acordo no qual a União, estados e municípios têm funções, direitos e deveres estabelecidos.
Outra justificativa para os táxis serem municipais está ligada à RESPONSABILIDADE pela delegação de autorizações, permissões ou concessões a entes ou pessoas que operam essa modalidade de transporte. Infelizmente esses instrumentos de delegação, contrariamente à legislação que estabelece a necessidade de LICITAÇÃO para a prestação do serviço, são objeto de BARGANHAS por prefeitos e gestores municipais que "doam" as vulgarmente conhecidas "praças de táxi", muitas vezes em número excessivamente superior à capacidade de operação no seu município. Daí, por falta de rentabilidade no município de origem, buscam "novos mercados" em outros locais, notadamente em municípios pólo, prejudicando os operadores desses locais. Tal fato ocorre também com o "TRANSPORTE ALTERNATIVO".
Porém, notadamente nas regiões metropolitanas, ocorre uma situação que requer uma nova visão da parte de gestores e da própria sociedade. Nessas concentrações de municípios, assim como para o transporte por ônibus, há uma demanda de deslocamentos INTERMUNICIPAIS. Esses deslocamentos ficam, então, inviabilizados, seja operacionalmente ou do ponto de vista econômico/financeiro pois ficam mais ONEROSOS para os usuários.
Então, o ideal é que esse e outros tipos de serviços pudessem ser planejados de forma conjunta, talvez utilizando-se das ferramentas que a recente legislação que trata da possibilidade dos CONSÓRCIOS entre os municípios podem trazer. Faria-se o estudo das necessidades de deslocamentos locais e intermunicipais metropolitanos e também estaduais.
Resta saber se os PREFEITOS teriam desprendimento e visão de coletividade para mudar esse paradigma, necessário para um melhor e mais racional atendimento à população dos serviços públicos, no caso em tela o de transporte.
Então, voltando ao título deste texto, a resposta é relativamente simples. A gestão dos sistemas de transportes (ônibus, táxis, fretamento, turismo, etc) cabe aos municípios, através de seus órgãos gestores. Até então, é facilmente compreensível essa necessidade de gestão local, pois vivemos num país onde há um pacto federativo, acordo no qual a União, estados e municípios têm funções, direitos e deveres estabelecidos.
Outra justificativa para os táxis serem municipais está ligada à RESPONSABILIDADE pela delegação de autorizações, permissões ou concessões a entes ou pessoas que operam essa modalidade de transporte. Infelizmente esses instrumentos de delegação, contrariamente à legislação que estabelece a necessidade de LICITAÇÃO para a prestação do serviço, são objeto de BARGANHAS por prefeitos e gestores municipais que "doam" as vulgarmente conhecidas "praças de táxi", muitas vezes em número excessivamente superior à capacidade de operação no seu município. Daí, por falta de rentabilidade no município de origem, buscam "novos mercados" em outros locais, notadamente em municípios pólo, prejudicando os operadores desses locais. Tal fato ocorre também com o "TRANSPORTE ALTERNATIVO".
Porém, notadamente nas regiões metropolitanas, ocorre uma situação que requer uma nova visão da parte de gestores e da própria sociedade. Nessas concentrações de municípios, assim como para o transporte por ônibus, há uma demanda de deslocamentos INTERMUNICIPAIS. Esses deslocamentos ficam, então, inviabilizados, seja operacionalmente ou do ponto de vista econômico/financeiro pois ficam mais ONEROSOS para os usuários.
Então, o ideal é que esse e outros tipos de serviços pudessem ser planejados de forma conjunta, talvez utilizando-se das ferramentas que a recente legislação que trata da possibilidade dos CONSÓRCIOS entre os municípios podem trazer. Faria-se o estudo das necessidades de deslocamentos locais e intermunicipais metropolitanos e também estaduais.
Resta saber se os PREFEITOS teriam desprendimento e visão de coletividade para mudar esse paradigma, necessário para um melhor e mais racional atendimento à população dos serviços públicos, no caso em tela o de transporte.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
EXISTE INDÚSTRIA DE MULTAS???
Sem mais delongas, NÃO EXISTE.
Eu ouço, leio e vejo esse jargão por todo lado. Amigos, imprensa (boa parte dela!!!), desconhecidos na rua, enfim, todos insistem que há uma conspiração contra os incautos motoristas, eternas vítimas de malvados agentes de trânsito.
Precisamos deixar de ser FICTÍCIOS!!!
Pode até ser que existam condutas da parte de órgãos gestores e seus agentes as quais podemos condenar, apenas do ponto de vista de não serem voltadas à educação da população, mas apenas com objetivo de punição.
Pode até ser que exista MÁ conduta por agentes de trânsito. Afinal, como em qualquer profissão, existem bons e maus profissionais.
NÃO EXISTE indústria de multas. O que ocorre é que NÓS somos impelidos, por diversas razões, a sermos INFRATORES de trânsito.
Estacionamos em local proibido; usamos celular enquanto conduzimos um veículo; fazemos fila dupla na porta de escolas e em outros locais; avançamos em cruzamentos com semáforo em vermelho; fechamos esses mesmos cruzamentos, atrapalhando o fluxo transversal; ocupamos vagas (por "um minutinho"!!!) de idosos e deficientes em estacionamentos; andamos por faixas exclusivas de transporte público; dirigimos alcoolizados; atropelamos e matamos pedestres...Acho que já tá bom por aí, né?
Aí, depois de fazermos tudo isso, ainda quando somos abordados por agentes de trânsito, ainda somos CORRUPTORES!!! Pois se existem (alguns) agentes corruptos, quem paga, também o é.
Mesmo que um agente esteja escondido numa esquina ao invés de estar ostensivamente colocado num cruzamento, ainda assim, aquele que for multado, repito, mesmo numa atitude não educativa, apenas punitiva, estará sendo punido por uma INFRAÇÃO COMETIDA.
Portanto, pensemos nas nossas atitudes no trânsito. Precisamos estabelecer a cultura do cumprimento às normas de trânsito, necessárias para segurança de todos, conduzindo com mais fraternidade, não utilizando o veículo como arma ou ferramenta para descontar nossos problemas.
DEPENDE DE NÓS!!!
Eu ouço, leio e vejo esse jargão por todo lado. Amigos, imprensa (boa parte dela!!!), desconhecidos na rua, enfim, todos insistem que há uma conspiração contra os incautos motoristas, eternas vítimas de malvados agentes de trânsito.
Precisamos deixar de ser FICTÍCIOS!!!
Pode até ser que existam condutas da parte de órgãos gestores e seus agentes as quais podemos condenar, apenas do ponto de vista de não serem voltadas à educação da população, mas apenas com objetivo de punição.
Pode até ser que exista MÁ conduta por agentes de trânsito. Afinal, como em qualquer profissão, existem bons e maus profissionais.
NÃO EXISTE indústria de multas. O que ocorre é que NÓS somos impelidos, por diversas razões, a sermos INFRATORES de trânsito.
Estacionamos em local proibido; usamos celular enquanto conduzimos um veículo; fazemos fila dupla na porta de escolas e em outros locais; avançamos em cruzamentos com semáforo em vermelho; fechamos esses mesmos cruzamentos, atrapalhando o fluxo transversal; ocupamos vagas (por "um minutinho"!!!) de idosos e deficientes em estacionamentos; andamos por faixas exclusivas de transporte público; dirigimos alcoolizados; atropelamos e matamos pedestres...Acho que já tá bom por aí, né?
Aí, depois de fazermos tudo isso, ainda quando somos abordados por agentes de trânsito, ainda somos CORRUPTORES!!! Pois se existem (alguns) agentes corruptos, quem paga, também o é.
Mesmo que um agente esteja escondido numa esquina ao invés de estar ostensivamente colocado num cruzamento, ainda assim, aquele que for multado, repito, mesmo numa atitude não educativa, apenas punitiva, estará sendo punido por uma INFRAÇÃO COMETIDA.
Portanto, pensemos nas nossas atitudes no trânsito. Precisamos estabelecer a cultura do cumprimento às normas de trânsito, necessárias para segurança de todos, conduzindo com mais fraternidade, não utilizando o veículo como arma ou ferramenta para descontar nossos problemas.
DEPENDE DE NÓS!!!
terça-feira, 26 de julho de 2011
ESSA TAL DE MOBILIDADE!!! - Parte 1
MOBILIDADE. Essa é uma palavra muito citada nos dias atuais, seja por políticos, representantes de órgãos gestores, imprensa e, mais recentemente por quase todos os "antenados" nas redes sociais.
Mas o que essa palavra mágica quer dizer, na verdade? Dentre várias definições trago aqui a apresentada pela ONG Rua Viva - Instituto da Mobilidade Sustentável. Segundo o Rua Viva Mobilidade "é a função pública destinada a garantir a acessibilidade para todos; e esse objetivo implica na obediência a normas e prioridades que atendam aos deslocamentos dos modos coletivos e não motorizados única forma de reduzir os efeitos negativos provocados pelo uso predominante do automóvel."
Pela definição acima fica claro que para se garantir ESSA TAL MOBILIDADE é necessário que se proporcione prioridades aos modos coletivos e não motorizados.
Aí vem a pergunta: É isso o que querem todos os elencados no primeiro parágrafo deste texto? Sinceramente acredito que NÃO.
Fora uma minoria que realmente tem consciência de que as prioridades devem ser voltadas à coletividade, boa parte daqueles que se declaram a favor de uma melhor Mobilidade nas nossas cidades, na realidade tem como objetivo a solução para que o modo individual de transporte, o automóvel, tenha como trafegar livremente, sem obstáculos, sem congestionamentos, com muitas áreas para estacionamento e de preferência, sem os "abomináveis" fiscais, ou agentes de trânsito, que tanto os "explora".
O que eu vejo é muita demagogia, ou, no mínimo, falta de visão sobre o que realmente pode ser a solução para o CAÓTICO trânsito nas vias urbanas.
A solução para esse caos urbano é, como está citado no conceito do Rua Viva, PRIORIDADE AO TRANSPORTE COLETIVO E NÃO MOTORIZADO. O resto é discurso panfletário de uma sociedade extremamente egoísta.
Este é um de três textos nos quais estarei abordando este tão propalado tema.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
AS PESSOAS SE TRANSFORMAM AO VOLANTE!!!
Hoje, circulando pela Caxangá notei que eu estava mais tolerante com os ciclistas, mesmo com aqueles que conduzem sua bicicleta de forma não responsável. Ao fazer essa constatação, fiz uma análise e cheguei à conclusão que essa minha postura só foi possível porque eu passei a utilizar bicicleta uma vez por semana para ir à academia aos sábados.
Acho que todos nós condutores de veículos deveríamos nos colocar no lugar de motociclistas, ciclistas e pedestres. Talvez assim pudéssemos ser muito mais tolerantes e compreenderíamos as situações e necessidades dos outros usuários do sistema viário urbano.
Quando estamos ao volante, com raras exceções, nos sentimos senhores de si, nos sentimos protegidos, por um lado, mas, auto-suficiente, por outro. Essa auto-suficiência nos torna agressivos e egoístas, fazendo-nos considerar que todos os demais usuários são "invasores" do nosso espaço. O fantástico Walt Disney "enxergou" isso em 1965, quando lançou o curta de animação Goofy’s Freeway Trouble, onde o personagem Pateta, figura pacata e simpática, se transformava em um ser extremamente agressivo ao conduzir um veículo (vejam o link http://www.youtube.com/watch?v=x_jVumbjoVU).
Portanto, coloquemo-no no lugar dos demais usuários para que passemos a respeitá-los um pouco mais, mesmo considerando, como já disse em outro texto, que há a necessidade de se trabalhar educação no trânsito, notadamente para os que não passam pelo ainda frágil sistema de formação de condutores.
Afinal, a gente só sabe das necessidades dos outros se as conhecermos. Pensem nisso!!!
Acho que todos nós condutores de veículos deveríamos nos colocar no lugar de motociclistas, ciclistas e pedestres. Talvez assim pudéssemos ser muito mais tolerantes e compreenderíamos as situações e necessidades dos outros usuários do sistema viário urbano.
Quando estamos ao volante, com raras exceções, nos sentimos senhores de si, nos sentimos protegidos, por um lado, mas, auto-suficiente, por outro. Essa auto-suficiência nos torna agressivos e egoístas, fazendo-nos considerar que todos os demais usuários são "invasores" do nosso espaço. O fantástico Walt Disney "enxergou" isso em 1965, quando lançou o curta de animação Goofy’s Freeway Trouble, onde o personagem Pateta, figura pacata e simpática, se transformava em um ser extremamente agressivo ao conduzir um veículo (vejam o link http://www.youtube.com/watch?v=x_jVumbjoVU).
Portanto, coloquemo-no no lugar dos demais usuários para que passemos a respeitá-los um pouco mais, mesmo considerando, como já disse em outro texto, que há a necessidade de se trabalhar educação no trânsito, notadamente para os que não passam pelo ainda frágil sistema de formação de condutores.
Afinal, a gente só sabe das necessidades dos outros se as conhecermos. Pensem nisso!!!
segunda-feira, 30 de maio de 2011
FALTA EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO!!!
O trânsito nas grandes cidades é, em sua maioria, um caos. verdade. Mas (nós) motoristas somos responsáveis em grande parte por esse caos diário, que nos irrita, estressa, faz-nos perder um precioso tempo nos deslocamentos que precisamos fazer.
Falo aqui da forma como condutores de automóveis e motos, ciclistas e pedestres se portam nesse complicado sistema que é o trânsito.
Começando pelos motoristas. Tenho observado com mais atenção a conduta dos motoristas pelas ruas. O que se vê é uma condução individualista, não gentil e principalmente desrespeitosa com outros condutores, ciclistas e pedestres.
Fechamento de cruzamento, invasão de faixas exclusivas para ônibus e de faixas de pedestre, ocupando duas faixas de rolamento, avanço de semáforo, estacionamento irregular, estacionamento em fila dupla ou até mesmo tripla, andar devagar na faixa da esquerda, não utilização de seta quando do deslocamento lateral, excesso de velocidade, enfim, se for enumerar aqui terei que citar todas as infrações previstas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
Os ciclistas, embora muitas vezes desrespeitado pelos condutores de veículos, também têm sua cota de participação (negativa) no caos que falei acima. Andam no sentido contrário ao do fluxo, não respeitam os semáforos nem a sinalização, andam por calçadas (um pouco justificável, pelo temor de andar na faixa de rolamento!). Aqui cabe uma observação, pois o processo de educação e formação institucional não inclui a formação de ciclistas, que por desconhecimento da legislação cometem as irregularidades.
Os pedestres, que da mesma forma que os ciclistas são vítimas, também contribuem para aumentar os problemas do trânsito. Travessia fora da faixa de pedestres, circulação nas pistas (muito por causa da falta de controle urbano pelas prefeituras, que permitem a ocupação irregular).
Não quero aqui minimizar a responsabilidade do Poder Público na gestão do trânsito, muitas vezes negligenciada e desprezada, mas todos que utilizam as vias urbanas têm que dar sua cota de colaboração para quem tenhamos definitivamente um TRÂNSITO SAUDÁVEL.
Depende de nós.
crédito da foto na própria foto.
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